domingo, 3 de maio de 2015

Resenha crítica do filme "o homem bicentenário"

O filme “o homem bicentenário” conta a história de um robô que durante cerca de 200 anos vive a busca incansável por sua liberdade, o robô passa por diversas mudanças em que a cada uma delas adquire características humanas como emoções e personalidade própria, foi adotado pela família Martin com o nome de Andrew como um utensílio para os afazeres domésticos. Com o passar do tempo Andrew consegue sua liberdade e segue em busca da sua história, desse modo pretende ligar seu cérebro positrônico aos nervos orgânicos que já haviam sido implantados em seu corpo, inicialmente liga sua progração de persolnalidade de forma que possa sentir, envelhecer e se tornar de fato um ser humano. Andrew só conseguiu sua condição humana ao completar 200 anos e morreu depois de conseguir ganhar o direito de ser cidadão pela justiça e ser reconhecido como o homem bicentenário.

É perceptível o desenvolvimento tecnológico no filme, este envolve a busca da autonomia total da máquina na execução de tarefas em serviço aos humanos, ao analisar o filme foi percebido que este está diretamente ligado a condição pós-humana trazendo uma discussão abrangente a cerca da revolução biotecnológica onde podemos ver explicitamente o diálogo entre o que se discute que é biológico e o que é tecnológico criando assim uma condição inseparável. No séc. XXI o corpo humano pode ser considerado um corpo híbrido, influenciado diretamente pela tecnologia digital que reduz cada vez mais os limites entre o natural e o artificial. Para Santaella o termo pós-humano é definido como o humano quando se torna híbrido e suas limitações podem ser reduzidas através das novas tecnologias.

Se tratando de robôs fala-se em corpo biocibertético onde segundo Santaella em “Corpo Cibernético e o Advento do Pós-Humano”, esse corpo biocibernético “é algo que emerge de um novo estatuto do corpo humano na arte, fruto da utilização da tecnologia para imersão e extensão deste corpo, e incluindo a utilização de algoritmos de simulação e replicação, como parte de um processo de decifração do genoma humano”. O corpo humano está em constantes mudanças e a essas mudanças são feitas graças ao avanço tecnológico, é aí que se instala a discussão a respeito do corpo cibernético.

Vivemos numa sociedade onde é aceitável o uso de algumas tecnologias que inclusive reconfigura o corpo humano como, por exemplo, as lentes de contato, próteses, aparelhos auditivos, aceitação de tais tecnologias levam à discussão de que o ser humano não pode então ser considerado inteiramente ser humano. Assim como é mostrado no filme Andrew quer ser reconhecido legalmente na condição de ser humano, mas possui um cérebro ainda cibernético que o faz imortal mesmo depois de ser reconfigurado para ter características inteiramente humanas, Andrew possui em seu corpo uma parte humana e parte maquina e não é reconhecido humano até que possa morrer. 



Resenha baseada no texto “O CORPO BIOCIOBERNÉTICO E O ADVENTO DO PÓS-HUMANO”  da autora Lúcia Santaella. 

Referência: SANTAELLA, LÚCIA. O Advento do pós-humano. In: Culturas e artes do pós -humano: da cultura das mídias à cibercultura: o advento do pós-humano.


Equipe: Elane Sacramento, Kaio Max Paixão, Luana Boudoux, Luana Santana e Maiara Moraes.



15 comentários:

  1. O filme mostra a história de um robô de 200 anos, que na busca por sua liberdade passa por várias mudanças passando a ter características humanas. Com o passar do tempo essas características se tornam mais presente na vida do robô e o mesmo vira um ser humano depois de 200 anos, mas quando consegue sua verdadeira liberdade acaba morrendo. No contexto do filme é perceptível a presença da tecnologia e as mudanças nela presente.
    Assim como no texto no filme é vivenciada uma era de revolução tecnológica provocada pelas biotecnologias e pelas tecnologias informáticas, que possibilita o aumento e modificação da maioria das capacidades cognitivas do Homem. Se pode relacionar o filme também com a expressão: “ artes do corpo cibernético” artes que tomam como foco e material de criação as transformações do corpo e, com ele, os equipamentos sensório-perceptivos, a mente, a consciência e a sensibilidade do ser humano vêm passando como fruto das tecnologias, assim neste contexto, existem duas tendências principais: as refrações do corpo e a memória do corpo. No primeiro caso está em causa algo que vai mais além do que a mera deformação ou distorção da aparência física do corpo. Trata-se de uma transformação que acontece igualmente num plano transcendental. No segundo, está em causa o registo da fisicalidade do corpo.

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  2. O filme apresenta a história de um robô que depois de 200 anos passando por transformações consegue virar humano, mais acaba morrendo.É bem perceptível no filme a questão dos avanços tecnológicos. Pode-se identificar e fazer relação com o filme e o texto, que a ciência num futuro breve poderá produzir robôs com aparências humanas e capazes de imitar nossas ações, podemos refletir sobre os argumentos apresentados pelo juiz, onde o robô Andrew não pode ser considerado humano. Com isso, o corpo sob interrogação, devido à sua relação dinâmica com as tecnologias, vai culminar na denominação de “Pós-Humano”, expressão que significar as mudanças físicas e psíquicas, mentais, perceptivas, cognitivas e sensoriais que estão em causa. O filme nos faz refletir sobre a nossa importância, e que temos de saber valorizar a nossa liberdade, pois somos livres para tomarmos as nossas próprias escolhas e expressarmos as nossas opiniões, valorizar também os nossos sentimentos e que apesar das dificuldades que enfrentamos, devemos dar mais valor à vida e vive-la com amor a cada dia, foram esses sentimentos que tocou e sensibilizou até um robô.
    Por mais que a sociedade esteja vivendo em um mundo globalizado e avançado, cheios de novas tecnologias e novas máquinas, não podemos deixar esses conceitos invadir e tomar o nosso espaço, devemos sempre nos lembrar de que também somos importantes e capacitados.

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  3. O filme aborda a questão da tecnologia que relacionando com texto, mostra como a tecnologia muda de maneira radical a vida de um ser, a modo de determinadas pessoas utilizar esse avanço tecnológico, para produzir robôs para fazer serviços antes feitos por eles mesmos.
    Mostrando assim que a ciência e a tecnologia agindo em conjunto poderá mais adiante produzir robôs parecidos com seres humanos, e que possam agir da mesma forma que estes, criando assim robôs que passam a ter vontade própria, como mostrado no filme, onde a cada dia que passa o robô passa a ter mais características humana , mostrando assim para a humanidade em sim, o como pode ser prejudicial, todo esse avanço tecnológico, onde a qualquer momento os robôs gerados por esta tecnologia pode tomar conta efetivamente da sociedade em que vivemos.

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  4. “O Homem Bicentenário” é um filme de comédia dramática e ficção científica baseado num conto de Isaac Asimov e Robert Silverberg, no qual mostra a história de um robô em busca de sua liberdade. No filme, uma família compra um robô chamado Andrew para realizar tarefas domésticas, porém o robô vai apresentando características humanas, como emoções, inteligência e curiosidade.
    O texto “O Corpo Bicentenário e o Advento do Pós-Humano” de Lúcia Santaella, se relaciona com o filme no conceito de corpo híbrido, onde os limites entre vida natural e artificial se tornam cada vez menores à medida que a influência da tecnologia digital aumenta. No filme o robô apesar de ter um corpo artificial, adquire características dos humanos, constituindo assim um corpo híbrido.

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  5. De acordo com o texto “O corpo Biocibernético e o advento do pós humano” já existem pesquisas para desenvolver máquinas que atinjam a autonomia de humanos, por meio do controle dos computadores por meio de processamento paralelo e sistemas de aprendizagem. Este avanço tão esperado pode ser visto no filme “O homem Bicentenário” o qual conta a historia de um robô com qualidades e atribuições humanas.
    Segundo o mesmo texto o potencial para as combinações entre vida artificial, redes neurais, robóticas e manipulação genética é tão grande que leva a todos a pensar que está próximo o tempo no qual não haverá muita distinção entre a vida natural e a vida artificial, as funções vitais serão replicáveis maquinamente. Este contexto pode ser visto no filme que retrata um futuro, ao qual homens convivem com máquinas.

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  6. No filme mostra a história de um robô que aos poucos apresentando traços, que podem ser considerados como característicos do ser humano, como curiosidade, inteligência e personalidade própria. É o início da saga de Andrew em busca de liberdade e de se tornar um Ser Humano. A pergunta sobre o que é o Ser Humano perpassa vários modelos de civilização e é tema das mais variadas ciências. Recentemente um novo fenômeno tecnológico agrega elementos que apimentam o debate sobre o que é ser humano. Diante à revolução tecnológica o questionamento sobre o que é ser uma pessoa, ou o que é ser humano aprofunda-se, pois, a tecnologia poderá produzir robôs com aparência humana que, a princípio, serão capazes de imitar as nossas ações. No entanto, é possível argumentar que um robô, em virtude de sua programação não é livre, condição necessária a humanidade. Diante desses questionamentos é possível levar o debate para várias áreas da filosofia desde questões ética e morais até questões de determinismo e livre-arbítrio.

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  7. Em 2005, as famílias americanas possuem robôs para realização de atividade domesticas. Um desses robôs, o chamado Andrew porém, começa a apresentar traços de um ser humano como curiosidade, inteligência e personalidade própria. O curioso do filme é a saga de Andrew de se tornar um humano. Na atualidade é perceptivel um processo de formação de corpos hibridos, na utilização de tecnologia para reduzir limitações dos seres humanos como discutido por Santaella em “Corpo Cibernético e o Advento do Pós-Humano” e no estreitamento das relações entre esses polos. O robô é reconhecido como ser humano, apesar de possuir um sistema cibernético que o comanda. O filme traz a discussão sobre a revolução tecnológica, que começa a confundir o tecnológico e o biológico.

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  8. No filme o robô Andrew, dotado de seu “cérebro positrônico”, trabalha em conjunto com um cientista (humano) na criação de próteses e órgãos em laboratório, na tentativa de ajudar os seres humanos.
    A interação homem-máquina no decorrer do filme pode ser analisada de diversas formas, a primeira com a relação social do robô Andrew e os seres humanos, representada por laços afetivos e profissionais, e, em um segundo momento, quando Andrew começa a substituir seus componentes elétricos e mecânicos por tecidos orgânicos, semelhantes aos da fisiologia humana. O “melhoramento” mostrado no filme consiste no fato de o robô e o cientista aperfeiçoarem os órgãos e tecidos orgânicos de maneira que a morfofisiologia seja semelhante à original, podendo ser transplantados para humanos.
    A “transição da mecânica para a biológica” engloba a associação dos conceitos e estruturas biológicas com os da física mecanicista, durante a criação desses tecidos, atingindo a “união ideal dos dois campos”, melhorando a eficiência e a durabilidade dos componentes em questão. Embora haja muito temor em relação aos autômatos, sejam eles de forma humana ou não, esse receio não era compartilhado por Asimov; ele pensava que os robôs, poderiam ser um desdobramento das melhores qualidades humanas, desde que houvesse precauções, cuidados. Para ele, as máquinas não eram nem boas nem ruins, seu uso indevido deveria ser evitado e seu bom uso garantido.

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  9. O filme narra a vira de um robô que vive durante muitos anos e após completar 200 passando por diversas alterações tecnológicas consegue virar humano, mais não suporta e acaba falecendo. Em todos os momentos do filme está ligado a avanços tecnológico a um nível alto, ao ponto de máquina virar um ser capaz de nascer, crescer, sobreviver e morrer.
    A relação do filme com o texto é que a ciência no futuro próximo poderá reproduzir robôs não só com a aparência humana, mas também capaz de imitar as ações humanas, podendo refletir sobre os discursos apresentados pelo juiz que fez com que Andrew não pudesse ser considerado humano.
    De acordo com o texto “O corpo Biocibernético e o advento do pós humano” Algumas pesquisas sobre o desenvolvimento de máquinas que cheguem a si tornar autônomas quanto os humanos, por meio do controle de sistemas operacionais processamento paralelo e sistemas de aprendizagem, já existe.

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  11. O filme conta a história de um robô que foi comprado pela família Martin afim de executar as atividades domésticas, assim tomar cuidado e servir a família. Nos faz pensar sobre a nossa importância, e temos que valorizar a nossa liberdade, e que podemos ter próprias escolhas e opiniões, valorizar também os nossos sentimentos e que apesar das dificuldades que enfrentamos, e que devemos valorizar,a vida como foi mostrado no filme isso que tocou no robô.E saber que temos competência e um grande potencial, e reconhecer que não precisamos utilizar sempre tecnologia.

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  15. Como você justificaria a posição do conselho? Porque não considera-lo humano?
    (Obs) preciso dessa resposta com Urgência por favor alguém pode me ajudar?

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