A.J.
Lanning é um cientista americano, que fez uma grande revolução que tinha como
intuito o bem da humanidade, porém se ausentou do momento em que a revolução
estaria dando “errado”. Lanning executou grandes inovações tecnológicas,
tornando o mundo automatizado, em todos os aspectos como: a condução de automóveis
à serviços de demolição. Atividades estas executadas por um cérebro eletrônico.
Grande parte
dessas tarefas é executada por robôs, última inovação tecnológica. As ações dos
robôs, que tornaram-se objetos de consumo com grande aceitação popular, são
regidas por três leis (idealizadas por Lanning) que impedem os mesmos de agir
contra interesses humanos.
Uma
empresa de robótica, a USR, monopolizou a fabricação de robôs e começou a
vender o modelo mais avançado de robô, o NS-5. A empresa tinha o planejamento
de executar a maior distribuição de robôs da história, até mesmo aceitando o
modelo antigo do robô como forma de “entrada” para obter o novo produto.
Lanning suicida-se ao perceber que
uma máquina dotada de inteligência artificial, sem contrariar formalmente as
três leis, evolui, adquire a capacidade de aprender, decide o que é melhor para
os seres humanos e, finalmente, implanta um regime onde as máquinas mandam.
Neste
filme levanta um questionamento, será que um dia os seres humanos serão
dominados pelas máquinas?
É evidente que este questionamento apresenta vários
desdobramentos, incluindo o aspecto social do desaparecimento do emprego, como
consequência da paulatina substituição do homem pela máquina, seja na lavoura
na qual tratores e colheitadeiras competem com o trabalho manual ou na
indústria onde a automação vem substituir as atividades pesadas e repetitivas.
Numa
versão mais atual, as máquinas – ou de mais específico valor – os robôs, poderiam
repentinamente assumir o controle, decidindo sobre o futuro de uma
humanidade completamente subjugada.
Esse
tema tão recorrente nas histórias de ficção científica geralmente apresenta o
“robô-como-ameaça”, que segundo o criador do termo “robótica” o grande
ficcionista Isaac Asimov, a coisa toda poderia ser resumida por algo do tipo “
clangue clangue” e “Ah!”.
Quando
relacionamos ao livro de Santaella, O advento do pós-humano, no capitulo O
Corpo Biocibernético e o Advento do Pós-Humano, mostra as relações entre
máquina e o corpo humano que são inclusos tanto os componentes humanos, como
também os não humanos, como, por exemplo, o uso dos materiais protéticos e da nanotecnologia,
no filme a todo momento está presente, desde a forma androide dos robôs com
inteligência artificial até os hologramas.
Referência: SANTAELLA, LÚCIA. O Advento do pós-humano. In: Culturas e artes do pós -humano: da cultura das mídias à cibercultura
Equipe: Emerson de Lima, Eric Santos, Jadson Moreira, Juracy Barroso e Mateus Caribé