quinta-feira, 30 de abril de 2015

Resenha critica - Eu robô

A.J. Lanning é um cientista americano, que fez uma grande revolução que tinha como intuito o bem da humanidade, porém se ausentou do momento em que a revolução estaria dando “errado”. Lanning executou grandes inovações tecnológicas, tornando o mundo automatizado, em todos os aspectos como: a condução de automóveis à serviços de demolição. Atividades estas executadas por um cérebro eletrônico.
Grande parte dessas tarefas é executada por robôs, última inovação tecnológica. As ações dos robôs, que tornaram-se objetos de consumo com grande aceitação popular, são regidas por três leis (idealizadas por Lanning) que impedem os mesmos de agir contra interesses humanos.
Uma empresa de robótica, a USR, monopolizou a fabricação de robôs e começou a vender o modelo mais avançado de robô, o NS-5. A empresa tinha o planejamento de executar a maior distribuição de robôs da história, até mesmo aceitando o modelo antigo do robô como forma de “entrada” para obter o novo produto.
            Lanning suicida-se ao perceber que uma máquina dotada de inteligência artificial, sem contrariar formalmente as três leis, evolui, adquire a capacidade de aprender, decide o que é melhor para os seres humanos e, finalmente, implanta um regime onde as máquinas mandam.
Neste filme levanta um questionamento, será que um dia os seres humanos serão dominados pelas máquinas?
É evidente que este questionamento apresenta vários desdobramentos, incluindo o aspecto social do desaparecimento do emprego, como consequência da paulatina substituição do homem pela máquina, seja na lavoura na qual tratores e colheitadeiras competem com o trabalho manual ou na indústria onde a automação vem substituir as atividades pesadas e repetitivas.
Numa versão mais atual, as máquinas – ou de mais específico valor – os robôs, poderiam repentinamente assumir o controle, decidindo sobre o futuro de uma humanidade completamente subjugada.
Esse tema tão recorrente nas histórias de ficção científica geralmente apresenta o “robô-como-ameaça”, que segundo o criador do termo “robótica” o grande ficcionista Isaac Asimov, a coisa toda poderia ser resumida por algo do tipo “ clangue clangue” e “Ah!”.

Quando relacionamos ao livro de Santaella, O advento do pós-humano, no capitulo O Corpo Biocibernético e o Advento do Pós-Humano, mostra as relações entre máquina e o corpo humano que são inclusos tanto os componentes humanos, como também os não humanos, como, por exemplo, o uso dos materiais protéticos e da nanotecnologia, no filme a todo momento está presente, desde a forma androide dos robôs com inteligência artificial até os hologramas.


Referência: SANTAELLA, LÚCIA. O Advento do pós-humano. In: Culturas e artes do pós -humano: da cultura das mídias à cibercultura

Equipe: Emerson de Lima, Eric Santos, Jadson Moreira, Juracy Barroso e Mateus Caribé 

Justificativa - Eu, robô

O filme “Eu Robô” aborda um assunto bastante lembrado em filmes hollywoodianos, a utilização de robôs ou maquinas para desempenharem funções antes realizadas por seres humanos, o filme conta a história que a “evolução” dos tempos levou o homem a construir robôs para auxiliá-lo em diversas tarefas do dia-a-dia. A partir de um erro de projeto, os robôs construídos pela empresa USR também americana, adquirem vontade própria. Então desta maneira a trama se desenvolve, onde o mocinho e a mocinha visam destruir o cérebro dos robôs que está causando todo o descontrole, afim de para o caos. O filme foi baseado no livro de Isaac Asimov, onde este criou o termo "robótica". A escolha pelo filme se deu, pois, o mesmo relaciona pós humanismo ciência e tecnologia. 

Equipe: Emerson de Lima, Eric Santos, Jadson Moreira, Juracy Barroso e Mateus Caribé

Filme - Eu, robô

            Sinopse

Em 2035 a existência de robôs é algo corriqueiro, sendo usados constantemente como empregados e assistentes dos humanos. Os robôs possuem um código de programação chamado Lei dos Robóticos, que impede que façam mal a um ser humano. Esta lei parece ter sido quebrada quando o Dr. Miles aparece morto e o principal suspeito de ter cometido o crime é justamente o robô Sonny. Caso Sonny realmente seja o culpado, a possibilidade dos robôs terem encontrado um meio de quebrarem a Lei dos Robóticos pode permitir que eles dominem o planeta, já que nada mais poderia impedi-los de subjugar os seres humanos. Para investigar o caso é chamado o detetive Del Spooner (Will Smith) que, com a ajuda da Dra. Susan Calvin (Bridget Monayhan), precisam desvendar o que realmente aconteceu.

   Ficha Técnica

Gênero: Ficção Científica
Direção: Alex Proyas
Roteiro: Akiva Goldsman, Jeff Vintar, Lawrence Konner, Mark Rosenthal
Elenco: Alan Tudyk, Bridget Moynahan, Bruce Greenwood, Chi McBride, Will Smith
Produção: John Davis, Laurence Mark, Topher Dow
Fotografia: Simon Duggan
Trilha Sonora: Trevor Jones
Duração: 115 min.

Ano: 2004


Equipe:Emerson de Lima, Eric Santos, Jadson Moreira, Juracy Barroso e Mateus Caribé

RESENHA CRÍTICA DO FILME MINORITY REPORT - A NOVA LEI

Minority Report - A Nova Lei, filme lançado em 2002 do diretor e roteirista norte-americano Steven Spielberg, do gênero Ficção, Policial e Ação, narra a história de John Anderton (Tom Cruise), líder de uma equipe de policiais que perdeu seu filho a seis anos sendo vítima de um sequestro. Devido ao desaparecimento da criança, Anderton passou a se viciar em drogas e ficou muito dependente da mesma, mas nada dessa situação que ele vive o impede de atuar como o melhor policial da divisão pré-crime.

O filme passa na Capital dos Estados Unidos, Washington no ano de 2054. O modelo de segurança da época “divisão pré-crime” consegue identificar e deter todos os crimes antes mesmo que eles aconteçam. Nesse setor da polícia o futuro é identificado antecipadamente por pessoas superdotadas ou paranormais, os precogs, e o culpado é punido antes que o assassinato ocorra.

A equipe de paranormais, os três precogs, se movimentam flutuando e conectados a um tanque de fluido nutriente e sempre trabalhando juntos. Para identificar o momento que vai acontecer os crimes e saber quem vai ser a vítima e o assassino causador da ação. Os precogs têm uma visão e o nome da vítima aparece escrito numa pequena esfera e em outra aparece escrito o nome do assassino. Também surgem visões do momento e quando irá acontecer a ação dos criminosos.

As informações que são coletadas pelos precogs, são fornecidas para os policiais de elite que imediatamente tentam descobrir onde vai ser o assassinato ou o crime. 
Anderton, que é o líder dos policiais passa por uma situação complicada quando vê, através dos precogs, que irá executar um estranho em menos de trinta e seis horas. John passa a investigar o fato que irá ocorrer mesmo com a descoberta já feita pela divisão pré-crime e agora os seus colegas de trabalho passam a tentar capturá-lo.

O filme aborda temas relacionados ao texto “Limites e possibilidades constitucionais à criação do banco de perfis genéticos para fins de investigação criminal no Brasil”, de Carolina Grant, no que diz respeito às questões legais na utilização da tecnologia para identificação e armazenamento de dados genéticos para a condenação de um determinado indivíduo.

Os métodos utilizados pelo Departamento Pré-Crimes vão de encontro aos princípios de privacidade e direitos legais do indivíduo, o qual deve garantir sua integridade física e mental.

Outra questão interessante é que as pessoas são condenadas antes mesmo de cometerem o crime, ou seja, nesse momento são consideradas inocentes. Existe ainda o questionamento se o futuro pode se contrapor às previsões ou se o nosso comportamento está totalmente atrelado a nossa genética e, portanto não pode ser mudado.

Justificativa do filme Minority Report - A Nova Lei

A escolha do filme “Minority Report” se deu por conta da abordagem de temas relacionados à tecnologias futuristas discutidos em sala de aula no que diz respeito a identificação e armazenamento de dados genéticos para fins jurídicos legais. Torna-se interessante avaliar os limites da aplicação da ciência e a colisão entre os direitos coletivos envolvendo a segurança pública e os direitos individuais relacionados ao consentimento do próprio indivíduo e sua integridade física e mental. O filme, portanto traz uma série de questionamentos e nos permite avaliar a legitimidade das técnicas usadas e como o fator humano pode vir a interferir na mesma.


Equipe: Jânio Ribeiro, Juliano Fernández, Luan Jackson, Otávio Farias, Rafael Puridade

Filme da semana: Minority Report - A Nova Lei

Título: Minority Report - A Nova Lei

Ano de Lançamento: 2002

País de Origem: Estados Unidos da América

Gênero: Ficção, Policial e Ação

Duração: 02 horas e 25 minutos

Elenco: Tom Cruise, Colin Farrell, Samantha Morton e Max von Sydow

Trilha Sonora Original: John Williams

Roteiro: Scott Frank e Jon Cohen

Direção: Steven Spielberg

Produção: Gerald R. Molen, Bonnie Curtis, Walter F. Parkes, Jan de Bont


Classificação etária: 14 anos

Trailer:



JUSTIFICATIVA - FILME ELA



O filme Ela (HER), retrata questões para se pensar em como o avanço tecnológico pode impactar na vida das pessoas e além de tudo perceber a relação social de um com o outro. As relações entre as pessoas estão cada vez mais vulneráveis e a realidade do mundo virtual proporciona a escolha de novos amigos e novos amores facilmente, ou melhor dizendo, num simples “clique” do computador. Foi isso que levou ao ator do filme se relacionar e criar sentimentos com uma máquina, Samantha assim ele chamou ela.
As discussões sao fortes sobre esse filme, quanto mais a convivência humana se diminui as pessoas buscam por distrações em maquinas, o filme traz conclusão fraca para o romance Theodore não tem o seu romance concretizado realmente, desiste da discussão sobre tecnologia e acaba por deixá-la apenas como uma cortina para a relação de amor entre Theodore e Samantha, que se revela uma relação sem graça, melosa e cansativa depois de um tempo.


Equipe: Ana Bárbara, Ana Karoline, Milena Santana, Paula Gabriele, Pedro Pereira


RESENHA - ELA

Resenha Baseada no Filme - ELA

Referencia: Nascimento, Carlize Regina. Do amor em tempos de internet: análise sociológica das relações amorosas mediadas pela tecnologia /Carlize Regina Ogg Nascimento. Curitiba, 2007.

Ela é um profundo estudo sobre as relações humanas, que diz respeito as transformações que sofremos pelo meio tecnológico e sobre o vazio que eventualmente pode vir nos abraçar por um tempo. O homem também pode ser visto como uma espécie de “DEUS”, criando à sua imagem inteligências artificiais espelhadas em seus pensamentos e sentimentos, de modo que possam até mesmo evoluir de maneira livre.
O personagem principal trabalha num local especializado em produzir cartas escritas à mão, passando os dias sem encostar os dedos em algum teclado, tudo é executado por comando de voz ou captação de movimentos, o que se torna bem triste e diferente do que teve com a ex, que é mostrada num flashback como sendo de uma época com bastante contato físico e muito brilho. É neste buraco deixado pela antiga amada que o sujeito encontra espaço para Samantha, um produto que é vendido num comercial como uma espécie de milagre quase divino, que vem para “escutar”, “entender” e “conhecer” a humanidade, e faz exatamente isto pelo protagonista. Programada para ser uma inteligência artificial perfeita, que aprende com as pessoas, seus tons de voz, suas experiências e também com a leitura e troca de informações com outros sistemas, Samantha começa a simular pensamentos e sentimentos cada vez mais perfeitos tanto por ela quanto por seu dono, chegando rapidamente a desejar ser uma pessoa de verdade. O filme seria, portanto, a junção dessa natureza cerebral, já que trata de um universo de ficção científica, com um tratamento mais amoroso, ao abordar a história de um homem que se apaixona por um sistema operacional, mas não se trata de um sistema operacional qualquer, é um com a voz, a sedução e o senso de humor de Scarlett Johansson, que no filme ganha o nome de Samantha.
 Pode-se perceber ao longo do filme o conceito de interação social na Internet ou até mesmo com o PC que pode ser pensado a partir da teoria weberiana que postula se tratar de ação social "uma ação, com sentido próprio, dirigida para a ação de outros". Theodore cria uma sociabilidade com Samantha, ou seja um contato e uma forma de se relacionar com ele poderia ter na sociedade também. A convivência que Theodore criou com o computador levou ao mesmo a criar sentimentos amorosos. Com o avanço da tecnologia no século XXI, as pessoas tendem a se relacionar mais por meio de aparelhos eletrônicos do que pessoalmente. Atualmente vivem-se o que os sociólogos chamam de amor líquido, já que nossas relações de afetividade tornam-se facilmente descartáveis e pode considerar a relação de um homem e uma máquina. A falta de relação humana, o enfraquecimento de sentimetos importantes na conduta humana leva a obter uma relação afetiva eletrônica. O futuro mostrado no filme, ao mesmo tempo que facilita as conexões, também afasta as pessoas. Algo que já podemos sentir atualmente, em que os contatos virtuais tomam cada vez mais o espaço dos contatos físicos. A vantagem que a Internet trás é de poder conhecer e gostar de certas pessoas menos influenciados por sua aparência e mais influenciados por sua mente, seu espírito, por assim dizer.
É possível tirar ideias com a própria realidade e vários pensamentos sobre porque somos desse jeito: seres imperfeitos e ao mesmo tempo tão apaixonantes, viciados por tecnologia, mas ainda cheios de amores a moda antiga e se aprimorando ao avanço tecnológico.


Equipe: Ana Bárbara, Ana Karoline, Milena Santana, Paula Gabriele, Pedro Pereira

terça-feira, 28 de abril de 2015

Filme da semana! BRILHO ETERNO DE UMA MENTE SEM LEMBRANÇAS

Ficha técnica:

Dirigido por: Michel Gondry

Ano produção: 2004

Duração: 108 min

Estréia 23 de julho 2004 (Brasil) 

Classificação: 14 anos

Gênero: drama, ficção científica, romance

Países de Origem: Estados Unidos da América



Sinopse:

Joel Barish e Clementine Kruczynski resolvem iniciar uma relação em um trem de Long Island Rail Road de Montauk, Nova Iorque. Eles são imediatamente atraídos um pelo outro, apesar de suas personalidades radicalmente diferentes.
Embora eles não percebam isso no momento, Joel e Clementine são, de fato, ex-namorados, agora separados, depois de terem passado dois anos juntos. Depois de uma briga, Clementine contrata a empresa New York City Lacuna, Inc. para apagar todas as suas lembranças de seu relacionamento. Ao descobrir isso, Joel fica arrasado e decide se submeter ao mesmo procedimento, um processo que ocorre enquanto ele dorme. Porém, durante a experiência, ele percebe que não quer esquecê-la.


Trailer:

Equipe: Elane Sacramento, Kaio Max Paixão, Luana Boudoux, Luana Santana e Maiara Morais.

Justificativa do filme Brilho Eterno de uma mente sem Lembranças

O filme “Brilho Eterno de uma mente sem Lembranças” está diretamente ligado às discussões em relação à ciência e tecnologia frisando o desenvolvimento tecnológico no momento em que mostra a possibilidade de apagar memorias da mente humana. Apresenta a história um casal jovem que viviam um relacionamento de anos, porém havendo o término do namoro a garota, frustrada com a situação, resolve apagar suas memorias desse relacionamento a partir de um “procedimento experimental” altamente tecnológico. Contudo, o filme aborda discussões baseadas no avanço da tecnologia e seus impactos na vida humana, seu foco está no desenvolvimento tecnológico pautado em relação à ciência e tecnologia.

Equipe: Elane Sacramento, Kaio Max, Luana Boudoux, Luana Santana e Maiara Morais.


Resenha crítica do filme: Brilho Eterno de uma mente sem Lembranças

A tecnologia vem interferindo nas relações sociais e amorosas, no momento em que, indivíduos perceberem que estão sendo fracassados em suas relações amorosas não satisfatórias, tende a se submeter ao mundo virtual ou algum tipo de tecnologia imediatista, que os tirem deste tipo de situação, como mostra o filme “Brilho Eterno de uma mente sem Lembranças”, por exemplo, Joel e Clementine que formavam um casal que durante anos tentaram fazer com que o relacionamento desse certo ate que ao perceber a frustração do relacionamento, Clementine decide esquece-lo, para isso, aceita se submeter a um tratamento experimental, que retira de sua memória os momentos vividos com ele. Assim, a tecnologia também permite o rompimento das relações conjugais a qualquer tempo sem que se tenha que dar motivos ou justificativas, já que a distância que ela permite, torna este evento menos carregado de sentimentos que gerem culpa ou dívida. (Nascimento, 2007)
Após saber de sua atitude, Joel entra em depressão, frustrado por ainda estar apaixonado por alguém que quer esquecê-lo, ele decide superar esta questão, submetendo se ao mesmo tratamento experimental. Desse modo, a tecnologia participa desta lógica oferecendo a realização do desejo dos indivíduos, já que a sociedade propicia mais o isolamento dos sujeitos do que a socialização entre os mesmos. Onde, a sociedade capitalista e imediatista atual não tem espaço para questões de subjetividade, como o amor, por exemplo, já que o homem é o mais individualista e o menos subjetivo possivel, é por isso que alguns casais têm seus relacionamentos afetados.
E por fim o filme humaniza o casal quando Joel afirma para Clementine que quer recomeçar o relacionamento e Clementine inicialmente resiste mais depois concorda recomeçam suas vidas juntos novamente, mostrando que os sentimentos humanos são fortes ao ponto de driblar o tratamento genético.


Equipe: Elane Sacramento, Kaio Max, Luana Boudoux, Luana Santana e Maiara Morais.

Referencia:
Nascimento, Carlize Regina. Do amor em tempos de internet: análise sociológica das relações amorosas mediadas pela tecnologia /Carlize Regina Ogg Nascimento. Curitiba, 2007.

Filme da Semana! ELA (2013)







FICHA TÉCNICA DO FILME

Titulo no Brasil - ELA
Titulo Original - HER
Ano de Lançamento - 2013
Gênero -  Comédia
País de Origem - EUA
Duração - 126 minutos
Direção - Spike Jonze
Estúdio de distribuição - Sony Pictures
Classificação - 14 anos


SINOPSE

Theodore (Joaquin Phoenix) é um escritor solitário, que acaba de comprar um novo sistema operacional para seu computador. Para a sua surpresa, ele acaba se apaixonando pela voz deste programa informático, dando início a uma relação amorosa entre ambos. Esta história de amor incomum explora a relação entre o homem contemporâneo e a tecnologia.

Até a resenha e justificativa a ser elaborada sobre o filme.
Equipe: Ana Bárbara, Ana Karoline, Milena Santana, Paula Gabriele, Pedro Pereira

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Resenha crítica do filme Gigantes de Aço


Gigantes de aço, filme lançado em 2011 do diretor e roteirista norte-americano Shawn Levy do gênero ação e ficção científica, narra a história de Charlie Kenton, um rapaz que gosta de encarar a vida de forma instintiva arriscando-se em lutas de robô gigantes, sua parceira e encantadora Bailey, especialista em conserto e reparação dos robôs gigantes e o seu filho de onze anos, Max.

Charlie é um rapaz que costuma viver de aventuras e sempre fazer o que vem de interessante na cabeça, gosta de correr riscos e por esse motivo acaba se prejudicando e na maioria das vezes perdendo tudo. Boxeador aposentado e tentando sobreviver controlando robôs em lutas do circuito alternativo, perde até mesmo para um touro (não mecânico). Após muitas derrotadas, tenta desesperadamente conseguir robôs melhores enquanto se afunda em dívidas. Devendo a muitas pessoas, o filme inicia com uma cobrança de seus credores.

O principal foco do filme começa a se apresentar quando Max, filho de Charlie de onze anos, aparece para a vida de Charlie. O garoto sente raiva por ter sido abandonado pelo pai e não lidar muito bem com a situação de ter que encará-lo novamente por causa da morte de sua mãe. 

O pai ausente considera que o garoto só nasceu para irritá-lo, mas se engana. Max começa a se interessar por robôs, o que desperta uma relação de proximidade entre os dois. O garoto encontra um robô sucateado e acredita que ele possa lutar, apesar de seu pai não apoia-lo, por ser um robô-sparring (inapropriado para luta).

Max ensina ao robô alguns truques e descobre uma função "espelho" que faz com que ele imite os movimentos de quem o estiver controlando. Com muita insistência, Max consegue que Charlie lhe ensine golpes de luta e colocam o robô a prova em uma luta. O robô vence e os dois decidem começar do zero, subindo no ranking e enfrentando os melhores, chegando a uma luta com o campeão dos campeões.

O movimento “espelho” pode ser percebido como uma “a idéia de simular a mente (com) origem no movimento cibernético, com [...] intenção de modelar o cérebro através de circuitos elétricos”. Como Teixeira, J. F. (1998) cita em sua obra Mentes e máquinas: Uma introdução à ciência cognitiva. O robô é programado para realizar movimentos que atendam de forma a seguir todos os impulsos do corpo do seu controlador Charlie.

O filme fala não somente de um pai que encontra um filho e graças a uma máquina passa a reconhecer o verdadeiro valor de ter um filho, mas traz para o público uma prévia do desenvolvimento tecnológico automatizado que está avançando cada dia mais. Na primeira parte da obra de Teixeira, J. F. (1998) é explicado o uso da arquitetura von Neumann onde foi possível pensar sobre a autonomia entre hardware e software e numa nova maneira de simular os processos mentais, desenvolvendo-se programas computacionais capazes de operar sobre determinados símbolos. No filme, o robô se comporta da mesma forma, simulando os processos mentais e enviando informações para todo o corpo capaz de levá-lo a realizar movimentos precisos, dando-lhe equilíbrio e agilidade.

Texto comparativo:

ARAUJO, Saulo de Freitas. Mentes e máquinas, ou o que tem a inteligência artificial a nos dizer a respeito dos fundamentos da psicologia?. Psicol. USP, São Paulo, v.10, n. 2, 1999. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-65641999000200016

Justificativa do filme Gigantes de Aço


      O filme “Gigantes de Aço” foi escolhido devido à relação existente com o desenvolvimento tecnológico. O filme apresenta uma relação conturbada entre pai e filho, que após a morte da mãe e por questões financeiras, voltam a convivência. A ligação entre os dois passa a ser construída a partir da paixão em comum por luta de robôs. A tecnologia é o ponto fundamental do filme, abrangendo temas discutidos em sala de aula, como: ciência e tecnologia, inteligência artificial e discutindo a relação do homem com a tecnologia.


Equipe: Jânio Ribeiro, Juliano Fernández, Luan Jackson, Otávio Farias, Rafael Puridade.

Filme da semana: GIGANTES DE AÇO

Título: GIGANTES DE AÇO (REAL STEEL)            

País de Origem: Estados Unidos da América

Gênero: Ação, Ficção Científica

Ano de Lançamento: 2011

Duração: 129 min.

Elenco: Hugh Jackman, Dakota Goyo, Evangeline Lilly, Anthony Mackie, Kevin Durand, Hope Davis, James Rebhorn, Marco Ruggeri, Karl Yune, Olga Fonda, John Gatins

Trilha Sonora Original: Danny Elfman

Roteiro: Leslie Bohem, John Gatins, Dan Gilroy, Jeremy Leven

Direção: Shawn Levy

Sinopse:

Num futuro não muito distante, as lutas de boxe já não são mais travadas entre seres humanos e sim através de robôs enormes, capazes de desferir golpes ultrapotentes e impactantes no oponente e para o espectador. Neste ambiente, Charlie (Hugh Jackman) é um ex-boxeador falido, que se vira com máquinas obsoletas e, quase sempre, perdedoras. Morando de favor com Bailey (Evangeline Lilly), filha de seu falecido treinador, ele acaba sendo chamado pela Justiça por causa da morte da ex-mulher e a futura guarda do filho deles. O problema é que Max (Dakota Goyo) tem 11 anos, Charlie nunca teve o menor contato com ele e, por isso, prefere que ele fique com a cunhada, mediante o pagamento de uma polpuda "recompensa". Mas o garoto é muito esperto e aos poucos vai conquistando o coração do lutador. Para completar, o menino é uma fera no vídeo game e tem chances reais de ajudá-lo a treinar uma nova máquina de combate e mudar para sempre o destino deles. Agora, tudo que eles precisam é começar do zero e ir subindo no ranking para enfrentar o campeão dos campeões.

Trailer:


quinta-feira, 9 de abril de 2015

RESENHA CRÍTICA DO FILME TRANSAMÉRICA

         Transamérica, filme de 2005 do diretor e roteirista  norte-americano Duncan Tucker do gênero drama, narra a história de Bree Ozbournei (Felicity Huffman), um homem transexual residente de  Los Angeles estando às vésperas de sua cirurgia para mudança de sexo  após várias  sessões com sua psicóloga e exames psiquiátricos, Bree vê sua vida transforma-se bruscamente quando descobre que é pai de um adolescente chamado Toby (Kevin  Zegers)  de 17 anos desde a época da faculdade quando ainda fisicamente denominava-se Stanley, detido em um reformatório  por porte ilegal de drogas e prostituição e que precisa de sua ajuda. Restando apenas uma semana para a cirurgia de readequação sexual Sua psicologa proíbe que ela se submeta à cirurgia sem resolver esse assunto, por isso Bree a contragosto viaja para Nova Iorque para encontrar  Toby, e a partir daí  ,desenrola-se a trama.
De uns tempos pra cá tornou-se comum a exposições de produções cinematográficas lidando com temas tão sensíveis e em sua maioria marginalizados tais como: homossexualidade, transexualidade, transtorno de identidade de gênero e etc.
O filme Transamérica traz uma personagem carregada de conflitos,e com evidentessinais de distúrbio motivado pela inadequação entre o aspecto físico e sua personalidade em outras palavras segundo os psicanalistas  Bree sofre de disforia de gênero, è um homem mas se vê enquanto mulher presa num corpo de homem,especificamente  neste caso estamos lidando com um termo designado transgênero, este refere-se a condição em que algumas pessoas não se reconhecem como homens ou mesmo como mulheres e  realizam algum tipo de intervenção no corpo para mudar a aparência, como por exemplo :travestis, transexuais, transformistas e drag queens, sendo que cada qual possui suas particularidades.
Bree Ozbournei é claramente identificada como transexual porque além da maquiagem, das roupas e hormônios, a cirurgia de transgenitalização se faz necessária já que à afirmativa que o órgão genital de nascença pode ser substituído além de certa incompletude enquanto sua aparência não estiver de acordo a sua identidade, è longo o caminho que a protagonista percorre até a aceitação de si mesma , como pode uma mulher conservadora ter um pênis? E ainda atuar repentinamente como pai de um menino de 17 anos.Há certos momentos na vida que a nossa oposição a uma determinada iniciativa ou atitude perante a uma situação específica nos proporcionam experiências  pra vida toda.Afirmamos nos referindo ao contragosto inicial por parte de Bree a iniciar uma relação e possível aceitação de um filho quase adulto, problemático, viciado em drogas, sonha em ser ator pornográfico e com um passado marcado pela pedofilia de seu padrasto, a relação entre os dois vai se tornando mais estreita e cada vez mais intima no decorrer da viagem repleta de descobertas.
Percebe-se evidentemente que Bree quando menciona de seu passado com sua psicóloga refere-se a Stanley em terceira pessoa, em casos como esse de transgênero o paciente ou portador de disforia de gênero deve está bem consigo mesmo, sem conflitos com seu passado  plenamente ciente do que se deseja para poder realizar a cirurgia de transgenitalização. O filme demonstra uma mulher solitária, imcompleta e sem o apoio moral da família sempre apática além de ter uma personalidade reclusa e discreta, por esse motivo a sua psicóloga procura garantir o seu bem-estar.È importante salientar que transamérica é um filme  que não busca a consolidação de identidade de um povo ou grupo,ainda sim abordando questões  sobre transgênero, mas sim a análise   e discussão do sujeito, partindo de um personagem(Bree) e demonstrando toda uma conjuntura de condições sociais ao qual não se sente vinculado, trazendo ainda a crise de identidade do sujeito

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Justificativa do filme - Transamérica

                      O filme Transamérica, possui uma temática que possui grande relação com a ciência e a tecnologia. Onde ao decorrer do filme, mostra a história de uma mulher transexual que tinha a vontade de fazer a cirurgia de readequação sexual. Esta ação se refere bastante ao auxilio da ciência e seus avanços tecnológicos, onde por meio de uma cirurgia ou tratamento, um indivíduo que não se sente confortável com o seu sexo anatômico e tendo o interesse na transição para o sexo oposto. Então desta maneira, este filme aborda um assunto onde pode gerar uma grande discussão em relação a "Ciência e Tecnologia" .

Equipe: Emerson de Lima, Eric Santos, Jadson Moreira, Juracy Barroso e Mateus Caribé

Filme da semana: Transamérica

Trailer:




Título: Transamérica

Ano de produção: 2004


Dirigido por: 

Estreia: 14 de julho 2006. 

Duração: 1h43min 

Classificação: 18 anos   

Gênero: Drama, comédia.  

Países de Origem: Estados Unidos da América


Sinopse:

Bree Osbourne (Felicity Huffman) é uma orgulhosa transexual de Los Angeles, que economiza o quanto pode para fazer a última operação que a transformará definitivamente numa mulher. Um dia ela recebe um telefonema de Toby (Kevin Zegers), um jovem preso em Nova York que está à procura do pai. Bree se dá conta de que ele deve ter sido fruto de um relacionamento seu, quando ainda era homem. Ela, então, vai até Nova York e o tira da prisão. Toby, a princípio, imagina que ela seja uma missionária cristã tentando convertê-lo. Bree não desfaz o mal-entendido, mas o convence a acompanhá-la de volta para Los Angeles.


           Equipe: Emerson de Lima, Eric Santos, Jadson Moreira, Juracy Barroso, Mateus Caribé